terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sílabas Canônicas


Queridos colegas professores, aqui estão sugestões de atividades para trabalhar sílabas canônicas, aquelas formadas por: consoante-vogal, consoante-vogal,consoante-vogal.

O que o aluno poderá aprender com esta aula
      Reconhecer unidades fonológicas como palavras, rimas, sílabas e fonemas;
      Dominar relações entre fonema e grafema.  
Duração das atividades
4 aulas de aproximadamente 40 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Conhecer as letras do alfabeto;  Diferenciar consoantes e vogais;  
Estratégias e recursos da aula
1-     Reconhecendo unidades fonológicas
Faça uma roda com as crianças para discutir os sons de algumas palavras.
Comece com palavras mais conhecidas do universo infantil, tais como:

cavalo, comida, faca, vaca, bebê, cabelo, girafa   

(dê preferência  à palavras que apresentem sílabas canônicas).
Peça às crianças que digam as possíveis letras usadas para escrever estas palavras.
Escreva no quadro as palavras uma a uma, destacando o som de cada sílaba.   
Se forem sugeridas letras incorretas, é bom que mesmo assim as escreva e explique qual o som que esta letra formará ex: se ao invés de vaca a criança disser b no lugar do v, escreva baca e pronuncie o som formado com letra b + a. Compare com a grafia correta, sempre apontando para a grafia enquanto pronuncia o som.   2 -  Conhecendo a sílabas e sua correspondência sonora:   
Faça pequenas placas com as sílabas e peça às crianças que façam a leitura coletivamente.
  
Ajude as crianças a ler as sílabas e formar cada palavra sempre lendo em voz alta e pedindo as crianças que repitam o som de cada sílaba.   
   
Mostre todas as palavras juntas e peça às crianças que leiam novamente a palavra formada.   
Tenha o cuidado de escolher dentre estas outras palavras formadas por sílabas  canônicas ( consoante- vogal – consoante-vogal).  
Caso a criança dê algum exemplo de sílaba não canônica, responda a questão dela, escreva, demonstre para que ela já tenha a noção de outros tipos de formação silábica.
Ex: cachorro ( encontro de CH e RR).   

*Oralmente, explique para as crianças sobre a rima, que são sons parecidos no final das palavras, muito comuns de serem ouvidos em músicas e poesias.

Para auxiliar na explicação sugiro a leitura de um poema.
Leilão de Jardim
                        Cecília Meireles
Quem me compra um jardim com flores?
 borboletas de muitas cores,
 lavadeiras e pas- sarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este ca- racol?
 Quem me compra um raio de sol?
 Um lagarto entre o muro e a hera
 uma estátua da Pri- mavera?
 Quem me compra este for- migueiro?
E este sapo, que é jar- dineiro?
E a cigarra e a sua canção?
 E o grilinho dentro do chão?
Este é meu leilão!
 Esta poesia foi retirada de um site que apresenta várias outras poesias infantis:
 Com as palavras formadas pelas placas, apresente algumas rimas como exemplo, depois peça às crianças que tentem encontrar palavras que rimem.
Ex: moleza – beleza; bolo – lobo; girafa – garrafa; etc.   3 – Treinando a escrita e escuta de sílabas canônicas.   
Escreva palavras com a sílaba abaixo, você pode usar esta sílaba no começo, no meio ou no final da palavra que você escolheu.  
 BO    _ BOLO
MA  -   ____________________
CE   -  ____________________
SA  -   ____________________
Agora escreva as palavras que a sua professora vai ditar, depois escreva na linha da  frente uma palavra que rime com esta, ou seja tenha o mesmo som no final.
Palavra ditada:                                                              Rima:  
Caneco                                                                        Peteleco
 *Dica: faça esta atividade devagar, escolhendo palavras adequadas ao nível da turma para que as crianças encontrem uma rima.
 Em um primeiro momento é interessante deixar que a criança faça sozinha:  faz parte da sua avaliação e do que foi aprendido na aula. A correção desta atividade pode auxiliar a ampliar a apreensão do conceito de sílabas e rimas.Quando a criança não souber ainda escrever, peça a ela que leia o que escreveu para você e anote para que depois facilite a sua avaliação.
Atividades 3 - verifique se a criança é capaz de identificar as rimas.
As sílabas e sons existentes no final de palavras foram compostos por sons semelhantes ou diferentes? Ex: rimou faca com marmelada?
Outra observação a ser feita é se a criança já consegue dominar a relação entre fonema e grafema.
Se consegue, mesmo que ainda esteja escrevendo em nível pré-silábico (uma letra para cada sílaba) reproduzir uma palavra ditada com correspondência sonora equivalente? Ex: BNA = BANANA ( B=BA  N=NA  A=NA).

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Galeria das Bruxas

Objetivos:

  • Avançar no conhecimento da linguagem escrita convencional.
  • Aproximar os alunos de autores contemporâneos e clássicos, com textos informativos e obras literárias. 
Conteúdos:
  •  Leitura
  • Escrita
Tempo estimado:
  • sete aulas.
  • Livros de contos de bruxas exemplos: A bruxa Salomé, As férias da bruxa Onilda. 
Desenvolvimento:
  • 1ª etapa:  Selecionar contos que tenham bruxas como personagens principais. Durante duas ou três semanas, incorpore nas atividades permanentes a leitura em voz alta desses textos.
Discuta com a turma que sensações elas despertam e quais relações é possível fazer com contos já conhecidos.
Releia trechos para confirmar as interpretações, retomar parte da história ou notar a maneira como o trecho foi escrito.
Direcione a conversa para a bruxa em questão: Como é o comportamento dela? Quais suas qualidades e seus defeitos?
Peça que citem os recursos usados para gerar suspense ou medo, por exemplo.

  • 2ª etapa:  Organize uma tabela para ficar exposta na sala com três colunas. Nomeie cada uma delas com: título do livro, nome da bruxa e principais características. A ideia e que as crianças a completem com as informações pedidas ao fim de cada leitura e que você seja ou escriba. Esse quadro também deve ser usado para promover desafios de leitura de leitura e de escrita.
  • 3ª etapa: Proponha que, em dupla, os alunos escrevam informações importantes sobre as bruxas, considerando todos os textos lidos. Levante algumas perguntas que podem ajudar: Onde vivem as bruxas? Com quem convive? Elas se casam? Existem bruxas boas?
  • 4ª etapa: Convide o grupo a criar uma galeria de bruxas para exposição.
  • 5ª etapa: Escolha alguns textos com problemas de escrita recorrentes como o escasso de recursos descritivos para discuti-los com a turma. Depois, devolva-os e oriente a revisão. Os alunos das duplas devem se alternar para reescrever o texto definitivo.  Sugira também que finalizem com um desenho. Reúna os trabalhos escritos e as ilustrações e monte a galeria.
  • Avaliação: Ao longo da atividade, note se os alunos mostram preferências de estilos, autor e temas, se relacionam o que estão lendo com outros livros e opinam sobre as obras lidas. No momento da escrita, veja se planejam o texto e o revisam. Também analise se confrontam suas concepções sobre o sistema de escrita e se avançaram em relação à escrita convencional.                                                                                                   










segunda-feira, 24 de setembro de 2012

PROPOSTA DE ATIVIDADE DE CIÊNCIAS



Que tal uma brincadeira com a "superlente"?


Sugira aos seus alunos que todos podem brincar de serem inventores e o desafio será criar algo que permita enxergar coisas pequenas como se parecessem grandes. Difícil? Não para nós seres humanos criativos...
Você pode dar ideias as crianças para que enfrentem a tarefa com auto confiança. Para confeccionar uma superlente, basta ter uma garrafa plástica transparente cheia de água.
O ideal é que seja uma garrafa grande, para obter um efeito melhor.
Organize os alunos em grupos de três integrantes e peça a cada uma das equipes que meça com uma régua o tamanho real do desenho, de letras de texto ou qualquer outro objeto que servirá de base para as observações.
Em seguida, as crianças podem desenhar, em uma folha avulsa, aquilo que escolheram para observar. O tamanho do desenho deve ser praticamente o mesmo do objeto que observam.
Chega o momento das equipes usarem a "superlente" para fazer novas observações desse objeto. Primeiro elas devem verificar se há alteração no tamanho da imagem produzida com essa lente. Depois, usando a mesma régua e colocando-a acima da garrafa, podem medir a imagem aumentada. Finalmente nada melhor do que registrar isso por meio de um novo desenho que reflita essa segunda observação.
Os desenhos feitos antes e depois do uso devem ser postos lado a lado. Agora é o momento de avaliar o poder da superlente: ver a diferença de tamanho entre a imagem produzida por essa invenção e a imagem vista sem o uso de qualquer instrumento.
Exemplos de perguntas que podem ser usadas para motivar um trabalho subsequente:
"Alguma vez alguém já sentiu dificuldades para enxergar?"; "Como podemos avaliar se estamos vendo bem?" "A superlente te ajudou a ver melhor? Explique:".

Agora caro amigo professor, mãos à obra!














Atividade retirada do livro: Soluções para dez desafios do professor, ed. Ática.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Produção textual. Exemplo: Conto

O trabalho com a produção de texto deve ter seu início desde os primeiros anos de escolaridade, com o objetivo de aprimorar a compreensão do sistema de escrita, bem como o funcionamento da linguagem.

Desde as primeiras produções, os textos devem ter uma função e um sentido. ou seja, devem proporcionar condições para que o aluno se comunique e seja compreendido, para que perceba o papel que desempenha ao escrever e qual a finalidade de escrever.

No ensino da produção de textos, é importante apresentar uma diversidade de textos escritos e trabalhar com eles.
Para garantir um eficiente trabalho com produção de textual, é preciso propor atividades sequenciadas que, de certa forma, reproduzam para o aluno as diferentes etapas da produção: planejamento, elaboração, revisão e refação.

Objetivos  : Ampliar  conhecimentos sobre narrativas, como contos, fábulas, lendas e outros.

                          Perceber a finalidade da leitura e da escrita.

                          Produzir textos, considerando o contexto de produção e as características do gênero.



Atividade 1: Identificação das personagens da narrativa e sua descrição.
 O professor entrega um quebra-cabeça que pode ser feito da capa do livro exemplo: "Chapeuzinho Vermelho", e solicita que cada aluno componha o seu. Feito isso, pede aos alunos que descrevam a ilustração, comentando aspectos revelados pela fisionomia das  personagens, o professor pode fazer perguntas para motivar a observar tais aspectos como:
  • Quem aparece na ilustração?
  • O que mostra a expressão do lobo? 
  • O que se destaca na menina?
  • Por que será que ela carrega uma cestinha?
Atividade 2 : Leitura da descrição ou exposição oral da história.

A contação da história propriamente dita, feita pelo professor.

Obs.: Essa etapa pode ser repetida quantas vezes o (a)  professor (a) achar necessário.


Atividade 3 : Após os alunos terem assimilado a sequencia da narrativa, o professor procede à exploração do texto através da reescrita das crianças.
Cada aluno (a) deverá escrever a sua versão da história lida pelo seu professor. Esta atividade requer tempo e paciência, as crianças necessitam de tranquilidade para escrever.


Atividade 4 : O professor pode propor aos alunos que ilustrem a história antes ou depois da escrita.







quinta-feira, 21 de junho de 2012

2º  Encontro de Formação do Ciclo de Alfabetização
(Oficina de Gêneros Textuais)
Nossa felicidade em poder trocar com vocês!!!

Parabéns professoras!
Vocês são nota 10!

Realizando oficina de Gêneros Textuais











Concentração na realização das atividades propostas




Muitas produções...
Elas sempre fazem tudo com o maior capricho!!!




Todas as participações foram excepcionais!




Tivemos a visita da pesquisadora  Bianca Lessa.
Obrigada Bianca pela participação, é bom saber que pessoas como você   faz a diferença no ensino da alfabetização.
                                         

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Linguagem (Atividades Práticas) Produção de Listas, Produção de textos, Como trabalhar Parlendas, Cantigas e Quadrinhas com os alunos

A PRODUÇÃO DE LISTAS

Imaginamos que o trabalho com listas não deva ser nenhuma novidade para você professor. Pelo contrário: ao menos uma vez você já deve ter oferecido um exercício de escrita de lista para seus alunos. O problema, na verdade, está no objetivo dessa atividade e no modo como ela é normalmente conduzida. Para trabalhar com listas no processo de alfabetização, é preciso entender o que as crianças pensam quando estão começando a escrever, quais hipóteses elaboram, e é nessas hipóteses que residem as dificuldades e também as oportunidades de aprendizado. A associação da leitura e da escrita das listas multiplica as oportunidades de as crianças compreenderem o sistema de escrita.



1- Proponha uma lista real de palavras
  
Em primeiro lugar, antes de iniciar qualquer atividade com listas, você deve pensar em uma que tenha uma real função comunicativa.
Ex.: uma lista de brinquedos, os animais de que mais gostam, a lista dos materiais escolares, etc.
  Assim, é muito melhor quando você propõe à turma uma lista de verdade. Como a criança já sabe  o que pode escrever de acordo com aquele tema sugerido, vai pensar então em como escrever.
  A ideia, na verdade, é sempre a seguinte: você deve ajudar a criança a concentrar a atenção no que deseja que ela pense naquele momento.
 Outro desafio bem legal para as crianças e que as ajudam a avançar em seu aprendizado é a produção de uma lista que contenha palavras sem letras repetidas, por exemplo a palavra "CAMELO". Veja um exemplo de uma lista que trabalha com essa variedade de palavras:      

           
                      Lista de Animais

           DINOSSAURO                                                                     
     RINOCERONTE                              
                                
     CAMELO                                         
                                          
     GALO                                             
                                                              
                                                    Rà                                                



  1.  Avalie regularmente as listas que os alunos produziram. Essas escritas vão dar a noção da evolução do modo como eles pensam acerca do que é escrever.
  2. Organize um portifólio para cada aluno da classe. Utilize uma pasta com divisórias com o nome de cada aluno.
  3. Não use as listas para treinar a escrita convencional e fazer avaliação da grafia dos alunos.
  4. Nas atividades em dupla, peça que uma criança explique em voz alta à outra como pensou para escrever e o que está escrito em cada pedaço da palavra. Ao falar em voz alta, ela cria uma oportunidade de rever o que pensou.

Fonte: Rana, Débora- Língua Portuguesa: Soluções para os dez desafios do professor, ed. Ática, SP.



Produção de Texto (proposta de atividade)

 
  •  Ofereça aos alunos um repertório de textos do gênero a ser escrito.
dica: Nessa etapa,é importante que os alunos saibam que vão realizar uma leitura para aprender, com outros autores, a escrever melhor. Fique atento e jamais transforme essa atividade em interpretação de texto.

  •  Faça um planejamento do que será escrito.
Exemplo: Se o professor pedir que produzam um folheto anunciando a falta de água na escola, eles devem listar o que desejam comunicar aos leitores:

  1. O que vai acontecer? ( a falta de água)
  2. Quando vai acontecer?
  3. Por que vai acontecer? ( haverá uma manutenção na caixa d'água, por exemplo);



  • Textualize
A etapa da textualização destina-se a transformar aquela lista  original - o planejamento - em um texto. Nessa fase todos devem  se empenhar em escrever as ideias de outra maneira.
 Inicialmente você pode produzir um texto com os alunos no quadro, de modo que eles aprendam a textualizar em grupo. Depois oriente-os a realizar sozinhos esse processo.


  •  Revise
 É a etapa final da produção de texto, e deve ser feita durante toda a produção e que a forma final de um texto exige muito trabalho de reescrita e correção.
 Como se vê é impossível escrever bons textos de um dia para o outro, contando somente com a sugestão de um tema. Escrever envolve um longo caminho, e um texto pode demorar muitas aulas para ficar pronto. Por isso, no processo de aprendizagem dos alunos, mais vale investir na qualidade do que na quantidade. 

Fonte: Língua Portuguesa - Soluções para dez desafios do professor, ed.: Ática.






 Como trabalhar parlendas, cantigas e quadrinhas com os alunos

  1. 1.Socialize o repertório oral
O primeiro passo é assegurar que todos os alunos conheçam a versão dos textos a ser usada. Sem isso, não é possível trabalhar com um texto que eles saibam de memória.
   

     2. Organize a coletânia de textos

Em seguida, organize uma coletânia com os textos preferidos das crianças. Reuna os textos em uma pasta ou caderno para ascrianças consultarem livremente. Assim elas podem usar livremente em atividades espontâneas ou orientadas por você.

     3.  Proponha momentos de leitura da coletânea   
 
Proponha aos alunos a leitura dos textos, intervenha e peça que apontem no texto onde pararam. Você deve observá-lo e fazer intervenções sempre que necessário.
 
Exemplos: "Onde começa tal palavra que está no fim da primeira linha?"
                 "Você apontou tal palavra como se fosse o fim do verso. Será que acaba aqui ou ali?"
Essas intervenções auxiliam as crianças a fazer o exercício de ajustementre o que é falado e o que está escrito. Nesse momento elas se esforçam em localizar a palavra, o trecho onde acham que está escrito o que você pediu, e, para conferir, lançam mão de outras pistas que possuem. Como a letra inicial,ou final da palavra.
 
       4. Proponha a escrita de parlendas
 
Além de ler os alunos podem escrever parlendas. A escrita de parlendas e textos similares que o aluno saiba de cor oferece uma excelente oportunidade para que ele pense no modo como se escrevem as palavras.
As crianças podem escolher o texto preferido e escrevê-los preferencialmente com letras móveis, pois são ideais no inicio do processo da alfabetização. No primeiro momento essa atividade deverá ser feita em pares: um colega dita o texto e o outro escreve, e os dois se revezam nessas posições.
 
 





quarta-feira, 30 de maio de 2012

Matemática ( Atividades Práticas)

Proposta de Atividade para Trabalhar Sentido Numérico

1- Conte uma história - Os alunos gostam de ouvir histórias. Conte uma que envolva a contagem dos números. Por exemplo:

O pastor de ovelhas
Vocês sabiam que nem sempre existiu a escrita dos números? Há muito tempo, quando ninguém ainda escrevia,  um pastor tinha que levar     as  ovelhas para pastar e depois retornar com todas elas para o curral. Ele tinha de tomar cuidado com os lobos, que sempre queriam caçá-las. Como não sabia contar, o pastor não tinha certeza se alguma ovelhinha havia sido caçada. Mas, um dia, ele teve a seguinte ideia: para cada ovelha que saía para pastar,  colocava uma pedra dentro de um saco; e, na volta, para cada ovelha que entrava no curral, retirava uma pedra. Assim, se sobrassem pedras, ele voltava ao pasto e tentava achar as ovelhas desgarradas. 

2- Antes de contar a história, prepare o material que levará para a classe. 

10 cartelas de papel-cartão com as figuras das ovelhas, 10 pedrinhas ( solicite-as aos alunos) e um saco.
Divida a classe em grupos pequenos: duplas ou trios. Distribua um kit para cada grupo e conte a história do pastor. Peça aos alunos que escolham um local para ser curral, e outro para ser pasto. Assim, eles exercitam as noções de tempo e espaço.
Proponha situações diversificadas a eles: diga que dez ovelhas saíram para pastar, por exemplo, e que depois essas dez ovelhas retornaram. Peça que representem essa situação usando as ovelhas e as pedrinhas. Depois mude a história: saem todas as ovelhas, mas os lobos caçam duas delas. Perguntem aos alunos quantas pedras sobraram no saco. Incentiva a contagem oral e questione: "Quantas ovelhas saíram?"; "Quantas pedras sobraram?".
Dica: Se quiser aumentar ou diminuir o número de ovelhas, deve-se fazer o mesmo com o número de pedras, mantendo-os correspondentes.



quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sentido Numérico

                       Sentido Numérico

  Todos nós lidamos com os números em diversas ocasiões do dia a dia. Por exemplo, para: fazer compras, calcular quanto vamos gastar e quanto recebemos de troco; quantificar objetos ( o número de alunos na sala de aula, o número de pessoas da família, as datas etc.);
  No entanto, é preciso perceber que podem existir diferenças entre os números encontrados na escola e em diversas situações da vida. No cotidiano, as medidas numéricas não precisam ser sempre exatas. Arredondamos valores para facilitar o troco, estimamos medidas para avaliar distâncias. Isso significa que nem sempre a matemática da rua é a mesma da escola. Nesta, tratamos do sentido numérico para que a criança lide com diferentes tipos de situações de natureza matemática, seja para fazer contas, seja para desenvolver seu raciocínio numérico.
  Recitar uma sequência numérica não garante o desenvolvimento do sentido numérico. Para os alunos, é um desafio relativizar os números e compreender para que, por que e onde os usamos. Esse é um dos "nós" no ensino de matemática.
  As ações envolvidas na construção do sentido numérico - como as significações para os números, os diferentes modos de representá-los e de estabelecer relações entre eles - fazem parte do cotidiano matemático do aluno e se desenvolvem durante todo o período do ensino fundamental. Em um currículo de matemática centrado na resolução de problemas, isso ocorre à medida que os alunos elaboram estratégias para resolvê-los.
  Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, as crianças iniciam o desenvolvimento do sentido numérico e ainda estão atribuindo significados para as relações de natureza numérica. Esse é um processo natural, que exige tempo e refere-se principalmente ao ensino da contagem, das medidas e da visualização dos números. 
  Quando uma criança recita com certa facilidade os números de 1 até10, pode parecer que ensinar contagem é simples. Não é: contar é diferente de recitar. Contar implica em perceber que cada objeto corresponde somente a um termo da contagem e que não se deve pular nem repetir um objeto. Apesar de recitar corretamente os números de 1 a 10, a criança às vezes não consegue contar uma coleção com 7 objetos, por exemplo, pois não percebe a relação entre cada elemento da contagem e o número do objetos a que se refere.
  Contar também é diferente de medir, embora usemos a mesma representação numérica. Quando trabalhamos com os números naturais, não é difícil para o aluno entender que entre 1 e 2 não existe outro "número"; podemos utilizar objetos, como lápis de cor e perguntar: "Se eu der mais um lápis ao João, quantos ele terá?" já nos processos de mediação, não se deve pensar em "saltos" entre um número e o seguinte. A largura de um caderno, por exemplo, pode ser um número entre  29 e 30 cm. Dependendo da precisão do instrumento de medida, pode ser 29,5 ou 29,51 cm.
  A aprendizagem do aspecto cardinal do número também não é elementar ( o cardinal expressa uma quantidade, como os cinco dedos da mão, enquanto o ordinal indica a ordem em que o número está incluído - por exemplo, o 5º dedo). Uma criança que conta os dedos de uma mão talvez possa pensar que 5 é o nome do último dedo que contou, e não o número total de dedos.
  Tais dificuldades com a contagem estendem-se à adição e à subtração. O aluno pode confundir o total da operação 1 + 4 e responder que o resultado é 4 porque esta foi a última quantidade mencionada.
  A escola deve procurar desenvolver atividades que levem o aluno a perceber e buscar o sentido de quantidade ou o sentido de ordem por meio de regularidades e padrões numéricos.

Fonte: Matemática - Soluções para dez desafios do Professor, autores: Antonio J.L. Bigode e Janete B. Frant, ed.: Ática.
                                    

Caros leitores, em breve postaremos sugestões de atividades para trabalharmos o sentido numérico.
Um abraço, Equipe do Ciclo de Alfabetização.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sugestão de Rotina para Alfabetização Inicial

2ª feira: Leitura pelo professor - textos narrativos
             Leitura pelos alunos - textos memorizados ( parlendas, poemas, quadrinhas, músicas...)
             Escrita Individual - atividades ligadas a projetos desenvolvidos na sala de aula.

3ª feira: Leitura pelo professor - textos poéticos
             Leitura pelos alunos - leitura de listas contextualizadas
             Escrita coletiva - Produção de texto.

4ª feira:  Leitura pelo professor - textos narrativos
              Leitura pelos alunos - o alfabeto contextualizado
              Escrita individual - ditado de palavras com mesmo campo semântico (ex. frutas, animais,profissões...)

5ª feira:  Leitura pelo professor - textos informativos ou instrucionais
              Leitura pelos alunos - histórias em quadrinhos
              Escrita coletiva -  Produção de texto.

6ª feira: Leitura pelo professor - textos narrativos
             Leitura pelos alunos - pequenos trechos de histórias
             Escrita individual -   atividades ligadas a projetos desenvolvidos em sala de aula.

Queridos planejem os trabalhos diários a fim de incluir com frequência atividades de leitura e escrita como sugerimos acima. Essas atividades devem ocupar, no máximo 1h30 do dia de aula.
 Os projetos citados acima não são nada mais que atividades de pesquisa simples, como por exemplo, pesquisar brincadeiras em outros lugares do Brasil, tipos de plantas medicinais, comidas típicas e outros...


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Nosso Desafio


“O aprendizado nas classes de alfabetização deve ser um constante desafio à criatividade, à imaginação e ao raciocínio das crianças, dando-as oportunidades de fazer suas escolhas, de se responsabilizarem por suas tarefas, de exercerem, enfim, sua independência e autoestima ao provarem a si mesmas de que são capazes. E eu nesta caminhada me pergunto o que cabe a nós professores do Ciclo de Alfabetização? Nos cabe sermos a ponte que aguça toda esta vontade intríseca em todo ser humano: A vontade de aprender sempre".
(profª Fabiana Menezes)

Encontro de Formação do Ciclo de Alfabetização