quarta-feira, 30 de maio de 2012

Matemática ( Atividades Práticas)

Proposta de Atividade para Trabalhar Sentido Numérico

1- Conte uma história - Os alunos gostam de ouvir histórias. Conte uma que envolva a contagem dos números. Por exemplo:

O pastor de ovelhas
Vocês sabiam que nem sempre existiu a escrita dos números? Há muito tempo, quando ninguém ainda escrevia,  um pastor tinha que levar     as  ovelhas para pastar e depois retornar com todas elas para o curral. Ele tinha de tomar cuidado com os lobos, que sempre queriam caçá-las. Como não sabia contar, o pastor não tinha certeza se alguma ovelhinha havia sido caçada. Mas, um dia, ele teve a seguinte ideia: para cada ovelha que saía para pastar,  colocava uma pedra dentro de um saco; e, na volta, para cada ovelha que entrava no curral, retirava uma pedra. Assim, se sobrassem pedras, ele voltava ao pasto e tentava achar as ovelhas desgarradas. 

2- Antes de contar a história, prepare o material que levará para a classe. 

10 cartelas de papel-cartão com as figuras das ovelhas, 10 pedrinhas ( solicite-as aos alunos) e um saco.
Divida a classe em grupos pequenos: duplas ou trios. Distribua um kit para cada grupo e conte a história do pastor. Peça aos alunos que escolham um local para ser curral, e outro para ser pasto. Assim, eles exercitam as noções de tempo e espaço.
Proponha situações diversificadas a eles: diga que dez ovelhas saíram para pastar, por exemplo, e que depois essas dez ovelhas retornaram. Peça que representem essa situação usando as ovelhas e as pedrinhas. Depois mude a história: saem todas as ovelhas, mas os lobos caçam duas delas. Perguntem aos alunos quantas pedras sobraram no saco. Incentiva a contagem oral e questione: "Quantas ovelhas saíram?"; "Quantas pedras sobraram?".
Dica: Se quiser aumentar ou diminuir o número de ovelhas, deve-se fazer o mesmo com o número de pedras, mantendo-os correspondentes.



quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sentido Numérico

                       Sentido Numérico

  Todos nós lidamos com os números em diversas ocasiões do dia a dia. Por exemplo, para: fazer compras, calcular quanto vamos gastar e quanto recebemos de troco; quantificar objetos ( o número de alunos na sala de aula, o número de pessoas da família, as datas etc.);
  No entanto, é preciso perceber que podem existir diferenças entre os números encontrados na escola e em diversas situações da vida. No cotidiano, as medidas numéricas não precisam ser sempre exatas. Arredondamos valores para facilitar o troco, estimamos medidas para avaliar distâncias. Isso significa que nem sempre a matemática da rua é a mesma da escola. Nesta, tratamos do sentido numérico para que a criança lide com diferentes tipos de situações de natureza matemática, seja para fazer contas, seja para desenvolver seu raciocínio numérico.
  Recitar uma sequência numérica não garante o desenvolvimento do sentido numérico. Para os alunos, é um desafio relativizar os números e compreender para que, por que e onde os usamos. Esse é um dos "nós" no ensino de matemática.
  As ações envolvidas na construção do sentido numérico - como as significações para os números, os diferentes modos de representá-los e de estabelecer relações entre eles - fazem parte do cotidiano matemático do aluno e se desenvolvem durante todo o período do ensino fundamental. Em um currículo de matemática centrado na resolução de problemas, isso ocorre à medida que os alunos elaboram estratégias para resolvê-los.
  Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, as crianças iniciam o desenvolvimento do sentido numérico e ainda estão atribuindo significados para as relações de natureza numérica. Esse é um processo natural, que exige tempo e refere-se principalmente ao ensino da contagem, das medidas e da visualização dos números. 
  Quando uma criança recita com certa facilidade os números de 1 até10, pode parecer que ensinar contagem é simples. Não é: contar é diferente de recitar. Contar implica em perceber que cada objeto corresponde somente a um termo da contagem e que não se deve pular nem repetir um objeto. Apesar de recitar corretamente os números de 1 a 10, a criança às vezes não consegue contar uma coleção com 7 objetos, por exemplo, pois não percebe a relação entre cada elemento da contagem e o número do objetos a que se refere.
  Contar também é diferente de medir, embora usemos a mesma representação numérica. Quando trabalhamos com os números naturais, não é difícil para o aluno entender que entre 1 e 2 não existe outro "número"; podemos utilizar objetos, como lápis de cor e perguntar: "Se eu der mais um lápis ao João, quantos ele terá?" já nos processos de mediação, não se deve pensar em "saltos" entre um número e o seguinte. A largura de um caderno, por exemplo, pode ser um número entre  29 e 30 cm. Dependendo da precisão do instrumento de medida, pode ser 29,5 ou 29,51 cm.
  A aprendizagem do aspecto cardinal do número também não é elementar ( o cardinal expressa uma quantidade, como os cinco dedos da mão, enquanto o ordinal indica a ordem em que o número está incluído - por exemplo, o 5º dedo). Uma criança que conta os dedos de uma mão talvez possa pensar que 5 é o nome do último dedo que contou, e não o número total de dedos.
  Tais dificuldades com a contagem estendem-se à adição e à subtração. O aluno pode confundir o total da operação 1 + 4 e responder que o resultado é 4 porque esta foi a última quantidade mencionada.
  A escola deve procurar desenvolver atividades que levem o aluno a perceber e buscar o sentido de quantidade ou o sentido de ordem por meio de regularidades e padrões numéricos.

Fonte: Matemática - Soluções para dez desafios do Professor, autores: Antonio J.L. Bigode e Janete B. Frant, ed.: Ática.
                                    

Caros leitores, em breve postaremos sugestões de atividades para trabalharmos o sentido numérico.
Um abraço, Equipe do Ciclo de Alfabetização.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sugestão de Rotina para Alfabetização Inicial

2ª feira: Leitura pelo professor - textos narrativos
             Leitura pelos alunos - textos memorizados ( parlendas, poemas, quadrinhas, músicas...)
             Escrita Individual - atividades ligadas a projetos desenvolvidos na sala de aula.

3ª feira: Leitura pelo professor - textos poéticos
             Leitura pelos alunos - leitura de listas contextualizadas
             Escrita coletiva - Produção de texto.

4ª feira:  Leitura pelo professor - textos narrativos
              Leitura pelos alunos - o alfabeto contextualizado
              Escrita individual - ditado de palavras com mesmo campo semântico (ex. frutas, animais,profissões...)

5ª feira:  Leitura pelo professor - textos informativos ou instrucionais
              Leitura pelos alunos - histórias em quadrinhos
              Escrita coletiva -  Produção de texto.

6ª feira: Leitura pelo professor - textos narrativos
             Leitura pelos alunos - pequenos trechos de histórias
             Escrita individual -   atividades ligadas a projetos desenvolvidos em sala de aula.

Queridos planejem os trabalhos diários a fim de incluir com frequência atividades de leitura e escrita como sugerimos acima. Essas atividades devem ocupar, no máximo 1h30 do dia de aula.
 Os projetos citados acima não são nada mais que atividades de pesquisa simples, como por exemplo, pesquisar brincadeiras em outros lugares do Brasil, tipos de plantas medicinais, comidas típicas e outros...


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Nosso Desafio


“O aprendizado nas classes de alfabetização deve ser um constante desafio à criatividade, à imaginação e ao raciocínio das crianças, dando-as oportunidades de fazer suas escolhas, de se responsabilizarem por suas tarefas, de exercerem, enfim, sua independência e autoestima ao provarem a si mesmas de que são capazes. E eu nesta caminhada me pergunto o que cabe a nós professores do Ciclo de Alfabetização? Nos cabe sermos a ponte que aguça toda esta vontade intríseca em todo ser humano: A vontade de aprender sempre".
(profª Fabiana Menezes)

Encontro de Formação do Ciclo de Alfabetização



















Reuniões do Ciclo de Alfabetização